UMA APARIÇÃO DA MÃE DE DOM BOSCO
A 25 de novembro de 1865 morreu santamente Margarida Bosco. Quatro anos mais tarde, quando o santo passava junto à igreja da Consolata, numa esquina da rua, de repente viu adiante de si a mãe.
- A senhora por aqui, minha mãe? A senhora não morreu?
- Morri, sim, mas estou viva -respondeu a mãe.
- E a senhora é feliz?
- Felicíssima.
O filho perguntou-lhe então se voara ao Céu logo depois da morte, e ela respondeu que não. Perguntou-lhe sobre as almas de alguns meninos falecidos no Oratório, e soube que estavam salvos.
- E agora conte-me o que a senhora goza no Céu.
- Não lhe posso explicar, meu filho.
- E a senhora não pode dar-me uma idéia, fazer-me experimentar ao menos uma gota da sua felicidade?
- Posso. Veja!
E o santo viu como ela se transfigurou: uma luz esplêndida a envolveu, as suas pobres vestes tornaram-se preciosíssimas, a sua fronte tomou um ar de sublime majestade, e de seus lábios irrompeu um canto… Mas que canto! Parecia uma harmonia, uma melodia de mil vozes, ou antes mil graduaçöes de vozes, de uma suavidade tão grande que o filho ficou extasiado. A última saudação da mãe foi:
- Eu o espero no céu.